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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Poema para o Tatubola - Fuleco


Fuleco

Nasci como tatu-bola
Mas por causa da Copa
Me batizaram de Fuleco
Já que era para humilhar
Porque não me chamar
Simplesmente de Treco?
Eu sou a cara do Brasil
Ou será que ninguém viu
O peso desse meu casco?
Vivo numa luta diária
E devido às dívidas várias
Estou sempre no buraco.

A minha única defesa
Para não virar presa
É em bola me transformar
E quando a molecada
Me chuta numa pelada
Basta esperar o jogo acabar.

Sou um bicho brasileiro
E receberei hospitaleiro
Quem vier para a competição
Mas mudem este horrível nome
Porque ele só promove
A minha inevitável extinção.

 Eduardo de Paula Barreto 


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