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sexta-feira, 9 de março de 2012
Na 5ª, numa sala na Presidência, Sérgio, Mauro Savi, Gilmar Fabris, José Riva e Romoaldo Júnior até se ajoelharam em oração
Vários deputados protagonizaram cenas curiosas na última quinta, por volta das 8h30, antes do início da sessão ordinária. A convite de um servidor, um grupo de pessoas da Igreja Adventista do 7º Dia foi à Assembleia, com propósito de fazer duas correntes de oração, uma no plenário e outra na sala da Presidência. E, assim, procederam.
Para fazer as ações por melhores dias no Legislativo é que nada de ruim aconteça com os parlamentares e com seus servidores, os evangélicos pediram que os deputados se ajoelhassem. Naquele momento estavam no plenário Jota Barreto (PR), Romoaldo Júnior e Nilson Santos (ambos do PMDB), Wagner Ramos (PR), Luizinho Magalhães (PSD) e o assessor jurídico da Mesa Diretora Francisco Monteiro. Luciane Bezerra, que chegou atrasada, ficou acompanhando a cena, sentada na poltrona.
Barreto logo suplicou, apontando o dedo para Luizinho: "Quero que vocês dêem uma olhada naquele deputado que está mais com problemas, mais carregado". Seis adventistas, então, se ajoelharam no entorno do deputado do PSD, que enfrenta processo de cassação por suposto crime eleitoral nas eleições de 2010. Fora Luizinho, cada deputado ali presente esteve acompanhado, no momento da oração, por um adventista do lado e todos ajoelhados.
A mesma cena se repetiu na recepção da Presidência da Assembleia, onde o acesso é mais restrito aos deputados. Romoaldo participou duas vezes das orações. De mãos dadas e ajoelhados, se juntaram José Riva (PSD), Romoaldo, Sérgio Ricardo (PR), Gilmar Fabris (PSD) e Mauro Savi (PR). É de praxe os parlamentares se dedicarem às orações, principalmente os mais fervorosos, como o evangélico da Assembleia de Deus Sebastião Rezende (PR), que até faz leitura de trecho da Bíblia da tribuna, mas, até então, nenhum deles havia ajoelhado, como na cena de quinta-feira.
O que mais atormentam a vida dos parlamentares são processos na Justiça e críticas por atuação pífia, já que são bastante cobrados no sentido de ajudar a população a resolver junto ao poder público as demandas em diferentes setores e a fiscalizar os atos do Governo. De um lado, os 24 que compõem o quadro da Assembleia usufruem do privilégio de ocupar cadeira cobiçada e garantida nas urnas e com bons salários e regalias.
Romilson Dourado/RD News
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