Fica mais difícil para o cidadão acreditar que o cenário político do Brasil irá se transformar. Os fatos vistos diariamente que travam o desenvolvimento do país, e que estão indiscutivelmente vinculados à política, serão tão raros quanto uma notícia afortunada. Já está muito mais explicito que a vontade da maioria dos candidatos em conquistar uma vaga, não está relacionada ao bem estar social, construção de mais casas populares, mais escolas, mais hospitais, mais segurança. Alguns postulantes pretendem apenas se “dar bem na vida”, porque infelizmente o sistema político deste país permite isso com extrema facilidade e quase sempre, quando se trata de atos criminosos na política, ficam impunes.
É um mundo que para entrar precisa ter dinheiro, se não ser bastante fluente e com discursos grandemente eloqüentes, sendo que atualmente os concorrentes políticos podem contar com alguns recursos para auxiliar na campanha eleitoral. Neste ano, o teleprompter que é um equipamento acoplado às câmaras filmadoras que exibe o texto a ser lido pelo postulante, uma ferramenta que vem sendo utilizada há vários pleitos, será aperfeiçoado, de forma que alguns candidatos pareçam mais espontâneos diante das câmeras e não cometam tantas gafes, como a candidata à Presidência, a ex-ministra Dilma Rousseff, que ficou bastante nervosa em uma entrevista, começou ler claramente o texto do teleprompter e ainda leu algumas palavras erradas, e mostrou claramente que não estava entendendo o teor do texto.
Ou seja, formas para tornar mais fácil o trabalho pela conquista de um cargo público político.
Mas, o que mostra que, infelizmente, o que leva uma pessoa, muitas vezes desconhecida, que está filiado a um partido há pouco tempo, a bater na porta da nossa casa e garantir algumas ações que ela mesmo não sabe viabilizar, fatos como o do ex-prefeito de Juara, a 664 km de Cuiabá, e candidato a deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), que declarou à Justiça Eleitoral que possui um patrimônio estimado em R$ 19,6 milhões. Em 2008, porém, quando Bezerra tentou a reeleição para prefeito, ele informou à Justiça que não possuía bens em seu nome, fatos como o de Riva, (PP) que tem uma residência que vale milhões e declara a justiça que vale apenas Cento e poucos Mil.
Evidentemente, que isso não pode indicar que na realidade Oscar Bezerra resolveu ingressar na política para tornar-se rico, mas corre o risco de tornar inelegível por conta de denúncias de crimes eleitorais. Ele nunca tinha pleiteado nenhum cargo político antes de ser eleito prefeito de Juara nas eleições municipais de 2004. Na época seu nome surgiu como uma opção para mudança de um monopólio que vinha se mantendo na cidade de Juara (53km de Porto dos Gaúchos), que era sempre comandada por políticos ligados ao grupo do deputado José Riva, (PP), maior liderança política da região. No entanto Parece que a alternativa não mudou muita cosia em Juara e região.. ainda...
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