Nestas eleições mais uma vez me vejo numa encruzilhada; Afinal em quem votar para presidente da republica?

Analisando os prós e os contra de cada um dos dois postulantes ao cargo, decidi que pela 3° vez em minha trajetória de eleitor irei votar em branco.

A última vez que isso aconteceu foi em 2006, quando Lula foi para o 2° turno com Geraldo Alckimin. Como nunca votei em petista e tucanos, novamente vou anular meu voto. Antes já havia anulado meu voto em 2002, na eleição de Lula contra o mesmo José Serra que está ai hoje na disputa do 2° turno. Tanto em 2002, como em 2006, votei em Ciro Gomes no 1° turno.

Na eleição ocorrida recentemente, sem Ciro na corrida presidencial meu voto foi de Marina Silva, pois acredito que é preciso acabar com a idéia de que o desenvolvimento sempre bate de frente com o meio ambiente e que não se pode buscar o desenvolvimento aliado a preservação.

Nas duas eleições mencionadas acima, Ciro apoiou Lula no 2° turno e nem por isso fui com ele.
Marina não foi bem votada por representar apenas uma simples 3° opção de voto.

Marina foi votada por aqueles que querem um futuro melhor, para si e seus descendentes, com desenvolvimento sim, mas também com preservação, pois são cientes de que disso depende não apenas o nosso futuro, mas também o de nossos filhos e netos e toda uma geração. Afinal de que adianta sermos no futuro o maior exportador, estado e país rico, se teremos rios secos e falta de florestas para nos dar o oxigênio ao qual somos dependentes para viver?

Os eleitores da Marina foram professores, universitários, estudantes, donas de casa intelectuais e pessoas preocupadas com o modelo de desenvolvimento que os governantes atuais impõem ao nosso país.

Se optar por ficar neutra, os votos de marina certamente não influenciarão nos resultados. Se subir em um palanque e apoiar um dos dois de fato, ai sim acredito que esses votos decidirão as eleições.


Se a transferência de votos de Marina para um dos dois candidatos existir, assim que ela declarar quem apoiara, o meu voto não vai junto.

Mais uma vez deixo aos outros que decidam por mim o futuro presidente da nação.