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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um país (ainda) ignorante

O povo brasileiro não é burro. Apenas foi convencionado a aceitar a própria ignorância. Define-se o voto por causa de uma bolinha de papel ou a concepção religiosa do candidato. O que realmente importa, enquanto modelo econômico-político-social fica a critério dos eleitos, podendo fazer o que quiser, quando quiser e onde quiser, depois de sufragados.

Nem Laissez-faire nem Welfare State. Nem estado de bem-estar, nem liberalismo econômico. As coisas que realmente importam para uma nação nunca é discutido. E muitas vezes a discussão é substituída por uma notinha de R$ 50.

O que o futuro presidente fará com a previdência, que está prestes a explodir? Taxar mais uma vez os aposentados?

O que fará com a educação, de verdade, não essas propostas tão pobres quanto os discursos de cada candidato.

Vai inibir a guerra fiscal entre os estados e travar a economia de um Mato Grosso periférico como o nosso, que precisa de mais e mais investimentos, seja público ou privados?

Vai colocar em plesbiscito os grandes temas nacionais??

Vai enxugar a máquina, diminuir os cabidões de emprego, moralizar os gastos com cartão corporativo, diminuir o fosso das desigualdades regionais, estancar a sangria dos impostos que tunga o cidadão brasileiro. Por acaso você sabe o que esses dois candidatos pensam a respeito das reformas, tão necessárias quanto urgentes?

Não! Ninguém sabe. O que se encontra de argumentos pelas ruas é que o candidato A é contra ou à favor do aborto e o candidato B é contra ou à favor das privatizações.

Pobre nação!


Fonte: Coluna do Muvuca do Megadebate

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