Blg do Eduardo Gomes
Eder Moraes acaba de anunciar a extinção da Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso (Sinfra). Essa decisão tem boa fundamentação na fala de Eder, mas na verdade o objetivo é cremar o corpo da vítima para impedir que se faça DNA do escândalo do superfaturamento superior a R$ 44 milhões na compra de 705 equipamentos rodoviários para o programa “MT 100% Equipado”, no final do ano passado, no apagar das luzes do governo Blairo Maggi.
Não é segredo para ninguém que tal operação de compra foi coordenada pelo então secretário da Sinfra, Vilceu Marchetti, de modo transversal com Eder, que à época era secretário de Fazenda; com Geraldo de Vitto (Administração) e Cidinho dos Santos (Projetos Estratégicos).
Espero que a Assembleia Legislativa não mantenha a coluna dobrada diante dessa jogada anunciada aos quatro anos e noticiada de maneira positiva pela imprensa amiga. Se a Assembleia não assumir seu papel impedindo o sepultamento da Sinfra nesse momento em que o escândalo do superfaturamento está em ebulição, melhor seria que ela também se autoextinguisse, porque perderia a razão de existir.
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