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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Silval e Maggi tentam jogar Escândalo do Maquinário para debaixo do tapete.

E a nossa imprensa vai contribuir nessa grande e cínica operação abafa? Quem meteu a mão, não pode ficar impune. Ou pode? :
Por Enock Cavalcanti do Blog Página do E

Do jeito que a coisa está sendo feita, parece que as empresas é que foram as grandes culpadas. O silencio que o governador Silval Barbosa e o ex-governador Blairo Maggi procuram lançar sobre o Escandalo do Maquinário traduz a grande mutreta desta fase inicial da campanha eleitoral neste Estado de Mato Grosso já tão desgastado devido a escandalos a abafados e jogados no limbo. Essa história de que houve erro na cobrança do ICMS que deveria ser lançado na conta das empresas está muito, muito mal contada. É importante que as empresas e os empresários envolvidos reajam, para não ficarem como patinhos nesta trama. Importante é saber quem tramou para que as máquinas e os caminhões adquiridos pelo Governo do Estado gerassem o sobrepreço de 44, 4 milhões de reais. Toda a movimentação de dinheiro, nesta operação hoje identificada como negociata e alvo de investigação, tanto na Justiça Federal quanto na Justiça Estadual, esta aí a reclamar por uma série de esclarecimentos.

Tanto Blairo quanto Silval falam que o Governo do Estado determinou 'rigorosa apuração dos fatos' - mas o que se sabe é que o que o multimilionário sojicultor e hoje candidato a senador Maggi se ocupou de fazer, muito recentemente, foi acionar sua banca de advogados para paralisar o processo da Justiça Federal que cobra a responsabilização das autoridades do Estado responsáveis pelo rombo. Decididamente, a sociedade de Mato Grosso não pode permitir que essa operação abafa tenha sucesso. Campanha eleitoral existe para isso mesmo, para tirar todos os esqueletos do armário, esclarecer todas as patifarias, identificar todos os canalhas que se aproveitam de suas funções públicas para meter a mão no dinheiro sagrado do contribuinte. Sejam eles pobres ou ricos, simples cidadãos ou secretários de Estados, já que todos são iguais perante a Lei.