Por: Enock Cavalcanti
Meus amigos, meus inimigos! Está chegando o dia 3 de outubro e Mato Grosso, que já nos deu o fenômeno Serys senadora, pode nos dar, agora, o fenômeno Pedro Taques senador.
Serys, hoje, infelizmente, deixou de ser um fenomeno, se acomodando dentro da política tradicional, mais preocupada com emendas parlamentares do que com o debate ideológico e com o combate a corrupção. Mas Pedro Taques pode ser o nosso novo fenomeno. Por todos os lados por onde ando, constato uma expectativa muito grande. É o sinal de que, apesar de todas as desilusões, de todas as sacanagens que a vida nos faz, a gente sempre acha um jeito de preservar a esperança.
No posto de gasolina, comendo pastel na feira, circulando pelo shopping, andando pelas ruas calorentas. Parece que todo mundo nesta capital vestiu a camisa do Pedro Taques e está na maior secura de consagrar o nome do ex-procurador da República nas urnas. Penso que a eleição do Pedro, se efetivamente acontecer, será uma gesto de retribuição, um emocionado agradecimento de todo o nosso povo por tudo que o Pedro Taques já fez por nós – e não foi pouco.
Lembro que, naqueles tempos dantescos que vivemos até a virada do ano 2000, a figura do comendador Arcanjo pairava sobre nossos destinos como um grande vampiro, uma grande assombração. Todo mundo em Cuiabá vivia de cabeça baixa, todo mundo se sentia humilhado por viver em uma comunidade governada, no paralelo, pelo poderoso chefão do crime organizado – um chefão que ninguém ousava desafiar. As pessoas falavam de Arcanjo sussurrando, como que mijando nas calças.
Politicos e empresários, pretensamente picas grossas, quando diante de Arcanjo, se acocoravam covardemente. No governo de Dante e na Assembléia comandada por Riva, Silval, Bosaipo, Fabris e outros, o comendador era ouvido como uma espécie de conselheiro privilegiado. Até que surgiu o procurador Pedro Taques, desenvolveu uma lenta, teimosa e persistente investigação e deflagrou a Operação Arca de Noé, cujos efeitos se fazem sentir até hoje. Pedro Taques, gordote e pequenino, foi ameaçado, foi perseguido, acabou vendo sua filha aterrorizada, sua família se desmontar.
Por tudo isso, por nos dar aquele momento de catarse, esse homem merece, mesmo, o nosso reconhecimento. Há um filme, no cinema, que conta uma história parece - James Stewart em 'O Homem que Matou o Facínora'. Pedro Taques é o nosso homem que prendeu o facínora. A gente expressa nosso reconhecimento pelo muito que o Pedro já fez, com nosso voto, e faz com que ele assuma, de imediato, em nosso nome, nova e espinhosa missão. Sim, porque o braço político do crime organizado não foi desmontado.
Acredito que quem votar em Pedro Taques estará dando início a uma espécie de Operação Arca de Noé na política, pois com ele teremos o combate à corrupção, sob as suas mais diversas formas, transformado em prioridade política. Votar em Pedro Taques é votar contra todos os fichas sujas, contra todos aqueles que usam a política para sacanear e explorar o povo.
Pedro Taques é um cidadão simples, que gagueja até um pouco na hora de falar, mas é um homem de extraordinária coragem, de profundo senso do dever, de forte compromisso cívico. Um filho de Cuiabá que dignifica Cuiabá. Ele está conseguindo este fenômeno de forjar uma grande corrente cidadã em prol da depuração da nossa política.
É claro que os velhos políticos e a velha política farão de tudo para tentar prejudicar a escolha do seu nome. Só que a onda Pedro Taques, o desejo de mudança que bate no coração de nosso povo me parece muito forte, irresistível. Estou confiante de que, nas urnas, os votos em Pedro Taques serão expressivos e farão valer nosso desejo de mudança.
Então, a minha confiança é que o Pedro veio, viu e vai vencer. Meu segundo voto para senador será para outro operador do Direito, o procurador Mauro.
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